quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Parte 2

Quando fechava os olhos já sabia o que esperar, o mesmo sonho, o mesmo terror, mas sempre que sentia era como se fosse a primeira vez, dessa vez abria os olhos e não via aquela cidade, era diferente, estava em uma floresta, não uma floresta desça ou úmida aonde se enterra o pé na lama mas sim uma floresta com arvores de troncos altos, gramado e arbustos pelo chão, exalava um pequeno odor de flores e a luz do sol passava pelo meio das folhas e troncos, me lembrava aquelas florestas que descreviam em livros ou via em filmes, mas tudo que estava em minha cabeça na quele momento era o por que eu estava ali

sábado, 24 de janeiro de 2015

(Não sou bom escritor, sou contador de historias)


O despertar de um sonho infinito (Parte 1)    


Bem...faz uma semana que todas as manhas saio do meu quarto com os punhos sangrando e todos me olham normalmente como se eles não se importassem enquanto eu derramava aquele liquido vermelho pelo chão por aonde andava, mas como cupa-los?
Isso começou após um sonho, devo dizer um pesadelo, me lembro pouco e o pouco que lembro é confuso, uma cidade distante, nem no futuro e nem no passado, destruída por algo que estava a minha frente mas que não conseguia enxergar, ouvia uma voz que ecoava em minha mente,
-Uma oportunidade é tudo que precisamos para nos arrepender.
Um arrepio tomou conta do meu corpo como se a própria morte estivesse em minha frente, engraçado, nunca tive medo de morrer, a verdade é que era até comodo esse pensamento, não ter que se preocupar com nada, sem trabalho ou estudos, contas e deveres, ser obrigado a sorrir para um estranho só por educação, algo que realmente sempre achei inútil, a morte era uma amiga que não esperava ver cedo mas sabia que iria me visitar e aguardava sem problemas, mas parecia que toda aquela tranquilidade diante do meu fim havia sumido, ouvia uma risada, não uma risada de felicidade tão pouco de alegria, longe disso, aquilo era sádico, pode ter sido o extremo temor sobre aquilo ou até mesmo um milagre ou o que quiser achar, mas o que realmente importa é que algo acabara de acordar dentro de mim, não importava o que foce, foi o suficiente para me fazer correr, corria com todas as forças do meu corpo, me voltei a direção oposta enquanto ouvia a voz se aproximar com a mesma risada, nem um som saia de minha boca, mas um suspiro de esperança foi solto quando ao longe via uma porta parada em meio ao deserto perto do que parecia a saída de cidade, estava convencido, era a porta do meu quarto, a mesma que tinha um poster Bruce lee que na verdade era muito fan e abaixo estava um alvo aonde jogava os dardos que tinha ganhado do meu tio no meu ultimo aniversario e lá estava eu, de frente a porta tentando abri-lá e sem coragem de olhar para trás, ela não abria, por instinto comecei a socá-la e socá-la, sentia uma dor enorme mas o medo não me deixou parar, conforme continuava batendo parecia que ela começava a abrir um buraco que logo aumentava de tamanho, uma luz dourada emanava de lá, mas isso não me fez pensar duas vezes, entrei como se fosse minha ultima chance de sobrevivência, finalmente me via acordando assustado em minha velha cama.
-Mas....que merda. As únicas palavras que saíram de mim depois daquele sonho, me sentei e quando ia levar uma das mãos a testa para secar o suor, sentia-me com mais um arrepio, junto com a imagem da minha mão machucada e sangrando veio a dor, tive que me segurar para não fazer nenhum barulho, mas logo a minha atenção foi levada pelos meus pensamentos, lembrava de que era sonambulo quando pequeno mesmo que nunca tivesse feito algo parecido, a verdade é que procurava qualquer desculpa para me distrair do pensamento -isso foi só um sonho?- Como qualquer outro cético não foi difícil acreditar em minhas próprias mentiras mesmo não havendo qualquer marca nas paredes ou portas, saia do quarto em silencio e com muito cuidado, afinal mesmo com 18 anos ainda vivia com seus pais e se vissem isso teria que explicar de alguma forma e não queria ir pro hospício por se machucar enquanto dorme, já tinha visto isso na tv e não queria passar por louco então comecei a andar pelo corredor até o banheiro para me limpar, quando estava próximo de chegar, minha irmã mais velha abria a porta do banheiro na minha frente e me olhava com o olhos serrados, mas antes de eu poder pedir para guardar segredo e conseguir inventar uma desculpa ela gritava de raiva, logo minha mãe aparecia perguntando o que estava acontecendo.
-Acabei de limpar o chão e seu filho anda por ai com a mão molhada derramando água em toda a casa, eu só consegui ficar com uma cara de desentendido e com um sorriso despreocupado minha mãe olhava para mim e minha irmã -Calma, é só água e seu irmão ira limpar, agora não quero ver mais vocês brigarem ok. Nossa mãe saia e minha irmã me olhava mais calma.
-Desculpa não estou muito bem hoje e estou limpando isso desde cedinho, só não faça bagunça Adan, agora você tem 18 anos, mas deixe isso comigo, só dessa vez em. Ela falava enquanto passava por mim com um pano nas mãos e começava a limpar a "água". Engolia seco e olhava novamente minhas mãos e o chão, aquilo com certeza não era água, entrava no banheiro rápido e me trancava indo direto para frente do espelho e me olhando novamente.
-Será que estou ficando mesmo louco?
Começava a lavar as mãos freneticamente, não queria ver mais aquilo, era apenas esquecer e fingir que não aconteceu e foi o que havia conseguido fazer até que finalmente a noite chegou e novamente adormeci.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Sabe quando começamos a caminhar sabendo quem somos e no final da jornada descobrimos que não sabemos de nada e que aquilo não é o final e sim só o começo do que se sabe

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Dessa viajem eu me recordo como se fosse um sonho, tão longe e esquecido quanto. Sentindo aquele arrepio percorrer todo meu corpo, quando finalmente pude ver aquele céu azul e aberto com apenas algumas nuvens espalhadas, aquela vista foi me apresentado por uma linda criatura, suas escamas não eram frias e seu olhar nada aterrorizador, diferente do que falam de dragões, era um companheiro que parecia poder me levar para onde meus sonhos sempre quiseram chegar.
Esse mundo cheio de mistérios estava a minha frente, fazendo meu corpo se mexer sozinho querendo que eu o explora-se, não tive outra escolha a não ser seguir em frente com os olhos atentos ao novo, a cada paço me surpreendia com uma sensação ou uma visão do desconhecido, a sensação da nostalgia de algo que nunca vimos, nada mais é do que o destino falando com você e te avisando que você deve procurar, não se sabe o que até achar.
Nunca se sabe como chegamos a outro mundo, nem se sabe se é longe ou ao lado do nosso, as vezes até confundimos com o nosso, mas a verdade é que é algo que esta la por nós, sempre que precisamos, mesmo que vocês não saibam disso.
Essa a viajem que me me abriu os olhos.
Estava "feliz", calmo, tendo problemas cotidianos, vida normal, mas com um vazio que pulsava cada vez que olhava o céu em busca de algo, mas o que seria esse "algo"? A dor de não saber o que falta era maior do que a dor e ter essa falta, família, amigos, namorada, trabalho, festas, brinquedos, roupas, carros, dinheiro, não importasse no que pensava, só me vinha a cabeça que não era nada daquilo, até que cheguei ao ponto de chorar dentro de uma pequena praça que só era conhecida por mim, não consegui ficar parado e comecei a caminhar próximo a parede que estava envolvida por um grande arbusto, caminhava com o olhar tão próximo dela, só a tinha em minha visão, com o desejo de que quando virasse eu pudesse fitar um mundo diferente, não sabia o que, mas queria estar em outro lugar, naquele momento não importava onde ou por quanto tempo, sentia que deveria estar em algum lugar e não era ali. Como um desejo realizado ou um sonho talvez, ao sair de dentro daquele emaranhado de arvores, a minha frente estava uma paisagem como só tinha visto em filmes e imaginados ao ler livros, agora no lugar aonde deveria haver estradas e carros, se via uma cascata que derramava uma água cristalina que caia em um lago, envolvido por uma vegetação diferente do conhecido, o céu era azul como nunca tinha visto, com nuvens bicolor, mas todas em tons claros. O vazio se preenchia aos poucos fazendo lagrimas escorrerem, o ar que respirava, a grama que pisava, o vento que soprava em meu rosto só me dava cada vez mais certeza, não importava aonde eu estava, mas estava no lugar certo, aonde eu devia estar.


(Me perdoe por erro de escrita e de concordância, não releio o que escrevi, só escrevo o que tenho)

domingo, 21 de dezembro de 2014

Desde já peço desculpa pelos erros gramaticais e de concordância, não sou bom escrito mais deixo aqui historia que só eu sei e só poderiam ser contadas por mim. Talvez se perguntem que historias, mas logo saberão, contos verdadeiros, mas inacreditáveis a primeira vista.
Me sinto na necessidade de compartilhar o que sei, mesmo que loucuras....mas afinal o mundo também é louco não ?